quarta-feira, 19 de março de 2014

UMA PRAIA PARA CHINÊS

Certa feita um chinês em visita a Salvador achou uma maravilha ir a uma praia em Salvador de graça. De graça? Sim, sem pagar nada, diferentemente de sua terra onde o acesso a qualquer praia é pago.  Isto acabou! A não ser que ele leve seu próprio sombreiro, sua cadeira, seu refrigerante e seu lanche.


Nesse caso, entretanto, ele está sujeito à um conflito com os “novos” concessionários das praias de Salvador: primeiro o “barraqueiro” não vai gostar que ele banhista leve seus próprios apetrechos; segundo, o barraqueiro tende a preferir os melhores espaços da praia (sim, toda a praia tem determinados lugares melhores que outros por diversas razões).

Em tempo: será que é permitido levar seus próprios equipamentos de praia? Não está bem claro!

Vai dar briga

Agora, vamos admitir que o banhista tome da cadeira e do sombreiro do barraqueiro de praia e se instale no espaço destinado ao mesmo e não consuma nada. Ele não é obrigado a beber ou a comer. Fez suas refeições antes de sair de casa. Como o barraqueiro irá reagir? Expulsá-lo do lugar? Tomar-lhe a cadeira e o sombreiro? O pau vai quebrar!



Como se nota nos exemplos acima, o novo sistema regulamentador de freqüência de praia pelos baianos e turistas, têm uma porção de incongruências difíceis de serem aceitas normalmente. Não está certo nem aqui nem em nenhuma parte do mundo. Ah! Talvez na China com suas normas socialistas, para não dizer totalitárias.    

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