sexta-feira, 21 de março de 2014

UMA PRAÇA QUE PRECISA SER DEMOLIDA

Com a reformulação que se faz na orla de Itapagipe, espera-se que a Prefeitura dê um jeito no chamado espaço Dodô e Osmar, onde funcionava a fábrica Barreto de Araujo e ultimamente tinha virado uma favela “entre muros”, desde que seus moradores se instalaram no seu interior.

Favela no interior da fábrica e ao lado a Praça Divina

Após acertos com a comunidade que lá se instalou, o que restava da fábrica foi demolido e se ganhou um espaço extraordinário de 6.675 m2.

Junto a este espaço, colado, já existia outro referente à Praça Divina com cerca de 2.000 m2. Por essa razão esperava-se que os projetistas aproveitassem os dois espaços interligados e fizesse algo maravilhoso para o local.


A  insolça Praça Divina

Não foi o que aconteceu, muito pelo contrário. Fizeram algo horrível! Primeiramente não juntaram os dois espaços e naquele onde fora a fábrica, conseguiram fazer a praça mais feia de toda Salvador.


Como a descreveria?

Dois campos de futebol de areia na parte que dá para a avenida; um cercado para prática de outros esportes e junto ao mar algo parecido com uma pista de Skate; algumas árvores, poucos bancos e umas luminárias de segunda categoria.

A idéia de fazer campos de futebol de areia fora da própria praia é desastrosa por diversas razões: primeira delas esquenta muito ao sol, diferentemente da praia  cuja areia já é úmida pela proximidade com o mar; segundo, não suja porque lavada nas marés de enchente na sua grande maioria.

Por outro lado, em não se aproveitando nada da praça já existente – Divina – que já não lá essas coisas, temos dois “horrores” a nossa frente, quando se poderia fazer algo muito bom.


Lembramo-nos que ao tempo da demolição da fábrica falava-se que no espaço criado far-se-ia como que um centro náutico. Ai pensamos em iates e saveiros se aproximando, competições de velas, treinamento em pranchas gigantes, canoagem malaia, essas coisas que estão surgindo a todo o instante e são um grande atrativo da juventude, além do visual que provoca.  

Na outra extremidade temos a Penha com sua beleza extraordinária; aqui temos o absolutamente contrário que cansa os olhos e a sensibilidade estética das pessoas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário