Com a reformulação que se faz na orla de Itapagipe,
espera-se que a Prefeitura dê um jeito no chamado espaço Dodô e Osmar, onde
funcionava a fábrica Barreto de Araujo e ultimamente tinha virado uma favela
“entre muros”, desde que seus moradores se instalaram no seu interior.
Favela no interior da fábrica e ao lado a Praça Divina
Após acertos com a comunidade que lá se instalou, o que
restava da fábrica foi demolido e se ganhou um espaço extraordinário de 6.675
m2.
Junto a este espaço, colado, já existia outro referente à
Praça Divina com cerca de 2.000 m2. Por essa razão esperava-se que os projetistas
aproveitassem os dois espaços interligados e fizesse algo maravilhoso para o
local.
A insolça Praça Divina
Não foi o que aconteceu, muito pelo contrário. Fizeram
algo horrível! Primeiramente não juntaram os dois espaços e naquele onde fora a
fábrica, conseguiram fazer a praça mais feia de toda Salvador.
Como a descreveria?
Dois campos de futebol de areia na parte que dá para a
avenida; um cercado para prática de outros esportes e junto ao mar algo
parecido com uma pista de Skate; algumas árvores, poucos bancos e umas luminárias
de segunda categoria.
A idéia de fazer campos de futebol de areia fora da
própria praia é desastrosa por diversas razões: primeira delas esquenta muito
ao sol, diferentemente da praia cuja areia já é úmida pela proximidade com o
mar; segundo, não suja porque lavada nas marés de enchente na sua grande maioria.
Por outro lado, em não se aproveitando nada da praça já
existente – Divina – que já não lá essas coisas, temos dois “horrores” a nossa
frente, quando se poderia fazer algo muito bom.
Lembramo-nos que ao tempo da demolição da fábrica falava-se
que no espaço criado far-se-ia como que um centro náutico. Ai pensamos em iates
e saveiros se aproximando, competições de velas, treinamento em pranchas
gigantes, canoagem malaia, essas coisas que estão surgindo a todo o instante e
são um grande atrativo da juventude, além do visual que provoca.
Na outra extremidade temos a Penha com sua beleza extraordinária; aqui temos o absolutamente contrário que cansa os olhos e a sensibilidade estética das pessoas.
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